domingo, 29 de dezembro de 2013

EU ACREDITO

EU ACREDITO....

Sim, eu acredito..... acredito em renovação, acredito em inspiração, acredito em inovação e por aí vai!
Já havia me deparado com tantas fotos das minhas artes (leia-se aqui por arte = traquinagens KKKKKK) que já tinha resolvido postar simplesmente por postar, ou por algo que tenha chamado minha atenção. Não tenho mais como ficar esperando um acontecimento na minha vida que me conduzisse a um post relacionado com arte, artesanato, construção, decoração, etc.... resolvi postar o que já tenho.
Perdi muitos arquivos nessa espera e não vou mais deixar de registrar por aguardar o tempo ou uma ocasião que seja especial para mim. Já tive fotos maravilhosas que se foram por terem roubado meu celular; já me pequei perdida para encontrar uma foto relacionada a algum acontecimento e não saber em que arquivo está, afinal são quase 200 fotos! Assim, está decidido: postagem geral, normal e irrestrita rsrsrsrsr.

O caso do carrinho de frutas

Já mencionei em outro post minha mania de olhar para conteiners, caçambas e coisitas assim em busca de uma ideia para reciclar. Ultimamente não tenho nem precisado ir longe. Aqui na minha rua as pessoas têm o hábito de descartar no lixo móveis velhos, equipamentos que já não funcionam mais. Nada contra, o problema é que sabem que o caminhão do lixo não recolhe todo tipo de lixo. Por outro lado, percebo que é uma estratégia para se livrar do material em desuso e que pode ser útil para outra pessoa, apesar de poluir a rua. Nisso eu me enquadro porque quando ocorreu minha separação, me vi numa casa enorme com móveis velhos, alguns um pouco danificados, mas que ainda davam para usar.

 Não pensei duas vezes, descartei de uma estante, uma mesa de centro e duas poltronas. Todo estava em condições razoáveis, mas eu não queria mais aqueles móveis, até porque tinha a intenção de morar somente na parte de cima da minha casa que é de andar, e não teria como adequar todos os móveis deixado por meu ex-marido.

Do mesmo jeito que queria me livrar das lembranças e mágoas, eu me livrei dos móveis da maneira mais inusitada que arranjei. Montei uma sala do outro lado da rua, em frente a um terreno baldio e que não atrapalhava nem a passagem de pessoas nem os carros, pena que não tirei fotos. Também nem passava por minha cabeça fazer reciclagem nem ter um blog!

Sabe que ficou muito simpática a salinha do outro lado da rua? KKKKKKKKKK
Ficou tão simpática que ao meio dia não havia mais nenhuma peça! o mais engraçado é que moro em frente a este terreno e não vi quando as pessoas se apoderaram do "legado" KKKKKKK . O fato é que eu consegui as duas coisas. 1º: me livrar dos móveis e 2º: ter ajudado a quem recolheu porque ainda estavam em estado de uso.

Mas voltando ao assunto renovação, inspiração e inovação, eu também já contribui para "desentulhar" a rua de .... digamos ...... descarte. Outro dia jogaram no lixo um carrinho de frutas muito simpático; e o pobrezinho ficou lá quase implorando para que o levassem porque ele acreditava que ainda tinha salvação e muito a oferecer a quem o acolhesse.
Vejam ele aqui.



O carrinho estava enferrujado, faltando a última gaveta e bem feinho, mas os pés ainda estavam funcionando e, para falar a verdade, eu simpatizei de cara com ele. Pelos meus olhos não o ví assim como estava, mas visualizei ele pintado, recuperado e com uma nova utilização.

Como eu já tinha carrinho de frutas fiquei imaginando como iria utilizá-lo. Aí me lembrei da dificuldade em estender as roupas quando as tiro da máquina de lavar e coloco numa bacia para por no varal. É uma atividade um tanto chata porque que tenho que ficar arrastando a bacia de um lado para outro, afinal tenho quatro cordas na área da garagem que é onde estendo minha roupas. E como não tenho nada contra estender roupas com estilo e bom gosto, imediatamente resgatei o coitadinho. Quando tive tempo, dei uma boa lixada e um bom banho de tinta sintética de secagem rápida e ele ficou assim:

                                                                                 
                                                                                                                                            
Os  corações foram usados para esconder as artes  enferrujadas que não consegui recuperar com lixa e tinta.




Não ficou charmoso? combina com minhas ixoras vermelhas!
Coloco o cesto com as roupas lavadas na parte superior.
Na primeira bandeja coloco os pegadores de roupas e cabides, e  na segunda, coloco meus acessórios de jardim!

O melhor é que para pegar as roupas ficou mais confortável, além de poder puxar em direção às 4 cordas por causa das rodinhas, isso sem pegar peso nem ficar me abaixando. Ponto para mim! rsrsrsrsr







Resumo da ópera? Renove, inspire-se, inove!





















terça-feira, 4 de setembro de 2012

Balanço

Depois de tanto tempo sem postar resolvi retornar para sentir novamente aquela sensação de desabafo, de compartilhamento, de poder dividir impressões, certezas, ponderações e por ai vai!

Andei fazendo uma limpeza em algumas fotos antigas e algumas chamaram minha atenção. Tenho muitas fotos sentada em balanços, gangorras e sei lá mais que nome se dá por ai.
A verdade é que há algo de reprimido neste meu interesse por balanços.
Não são fotos tiradas numa só época. Em algumas estou criança, em outras, adulta e nas mais recentes, na idade da madureza. O certo é que em todas elas, o balanço está presente.

 Não sei o que psicologicamente o balanço  representa, aí eu teria que perguntar a minha querida amiga e psicóloga Amália, para poder entender mais profundamente. Não que isso me incomode, mas tudo que diz respeito à minha vida, tem grande significado para mim; acho que pelos problemas que passei e por outros que ainda passo.

Acho que a grande verdade é que a vida de todos nós  é um eterno balançar...... horas melhores, horas piores.... Sensações de ir e vir no doce balançar,  mas assim como não queremos sair do balanço brinquedo, não queremos sair do balanço da vida, afinal se a vida fosse um eterno ir, não haveria o gostinho do vir, do voltar.

 Às vezes, esse voltar nem sempre é muito agradável, mas como tudo na vida, nos deixa um legado de aprendizagem, de lembrança, de avaliação. Eu, particularmente, gosto da sensação quando o balanço vai.... mas não gosto quando ele volta.

 Por outro lado, quando ele volta, tenho a certeza que preciso dar mais impulso para a sensação de ir ser melhor... e assim, vai e volta.

Também percebo que o ir e voltar nos dá a oportunidade de ver as coisas ou paisagens de ângulos diferentes. Requer inteireza usufruir estes dois aspectos: sentir a sensação do ir e vir e, ao mesmo tempo, observar as coisas ou paisagens em outros ângulos.

Outra descoberta é que não aprecio tanto quando alguém empurra o balanço, gosto mais se eu mesma der impulso com meus próprios pés! que será isso? um tanto de desconfiança? um tanto de orgulho? um tanto de exigência?um pouco de medo?.... pode até ser um pouco de cada um destes, mas,  bem mais é a vontade  de conquistar por mim mesma a responsabilidade  do meu ir!!!!!!

Sinto que meu balanço está parado, um pouco estático; e assim não tenho a sensação nem do ir nem do vir! Mas me consolo em  sempre lembrar que está nas minhas mãos, ou melhor, nos meus pés, dar o impulso que me fará usufruir a fase do ir com mais intensidade, consciência, e mais aceitação da fase do vir.

No colo da minha mãe.... talvez onde tudo começou.
 Com meu amado pai que me fazia todas as vontades.
Em 1981, no auge da minha juventude!
Em 2006, em NYC, na casa de uma amiga.


















Em 2009, com minha irmã na África do Sul - Bunny Park!
Em 2011, confraternização no trabalho!
Enfim, depois de tanta análise, chego à conclusão que não importa a idade; seja aos 3, seja aos 51 anos, o importante é não perder o interesse nem pelo balanço, nem pela vida! Que Deus no Seu grande amor, me conceda esta bênção - me tornar uma pessoa leve ao doce balançar e nuncar perder a vivacidade!

sábado, 19 de novembro de 2011

ODE PARA MEU GATO


E – espelho do meu humor

V- vício da minha vida

E – eco das minhas alegrias

R – raio ensolarado das minhas manhãs

A – amigo da minha solidão

L – luz do meu recomeço

D – donatário do meu coração

O – oração de agradecimento

Meu amado gatinho, quem dera você estivesse aqui e pudesse ouvir e compreender meu agradecimento a você. Linda obra do Criador, irracional é verdade, mas que me deu tanta racionalidade e felicidade!


A você Vequinho, meu muito obrigada:

Obrigada por compartilhar meus momentos felizes e tristes;

Obrigada por estar ao meu lado amainando minha dor da crueldade dos últimos dos quase 30 anos;

Obrigada por me acalentar com sua presença sempre constante, na dor do abandono do fruto do meu ventre;

Obrigada por compartilhar do belo recomeço com meu primeiro rebento;

Obrigada pela estabilidade tão silenciosa e constante durante a opressão da depressão;

Com sorriso no coração, me lembrarei de você a cada lata de sardinha que eu abrir, cada queijinho polenguinho e cada pedacinho de chocolate, e você já não estiver de prontidão aos meus pés pedindo sua porção!

Lembrarei de você cedo pela manhã, me dando um beijo de bom dia, a cada dia!

Lembrarei da picula que tinha de pegar com você cada vez que tinha de lhe por para fora de casa à noite!

Lembrarei de você correndo de mim por ter feito suas necessidades em local proibido!

Lembrarei de você cada vez que olhar os fios puxados do braço do sofá, agora com carinho!

Mas, acima de tudo, nunca esquecerei que você foi um presente de Deus para mim.

Obrigada por ter feito parte da minha vida!

domingo, 3 de abril de 2011

HEBRAICO

Ufa... tanto tempo sem postar que resolvi me dar um puxão de orelha rsrsrsr.
Também... depois de constatar na minha pasta de fotos para o blog que tenho mais de 300 imagens e levo quase 4 meses sem postar não tem puxão de orelha que resista rsrsrsrs

Por outro lado, lembro dos amigos que vez por outra me dão o prazer de visitar meu bloguito e me senti em falta com eles..... é que eu estava no hábito de sempre vincular as postagens à estórias e situações vividas, ou realizações na minha casinha, ou encontros, desencontros, ilusões e desilusões enfim, ocasioões que disparam em mim a vontade de escrever. Isto nem sempre é possível, porque, apesar da vida estar cheias de fatos, nem sempre podem ser aproveitados para postar. Mas esta semana foi diferente.

Como sabem, eu trabalho num Programa de Pós-Graduação e esta semana estive com um aluno recém-aprovado que, devido a uma viagem a Israel, não teve como fazer a matrícula e por isso contou com minha ajuda. Para encurtar a estória, esta semana ele retornou e nós conversamos um pouco sobre a viagem, os costumes, as diferenças e ele me disse que foi aprimorar seus estudos na língua judaica. Ele é judeu. Imediatamente eu me lembrei de uma situação inusitada que me fez rir de mim mesma! Veja como foi a estória:

Em 2006 eu fui fazer um curso de inglês no Canadá, na cidade de Vancouver. Como não gosto de voar muitas horas non stop eu sempre procuro uma oportunidade de quebrar, por assim dizer, o itinerário e ver parentes ou amigos na cidade de partida para o exterior.

Enfim, o vôo era: Salvador - São Paulo - Toronto - Vancouver. Decidi parar 2 dias em Sampa para ver meu irmão que mora lá faz um tempão e, ao mesmo tempo, conhecer as tão faladas ruas 25 de março e José Paulino; e de quebra fazer umas comprichas básicas KKKKKK que não sou besta nem nada.
Como fui em setembro, as lojas estavam liquidando roupas de inverno, e foi muito bom porque pude comprar algumas peças de frio somente para usar em Vancouver, afinal que roupa de frio eu poderia aproveitar aqui em Salvador!!!!! neste calorão que faz o ano todo?
Comprei uma blusa que gostei muito, mas havia uma inscrição nela em hebraico e ninguém na loja sabia o que estava escrito.



















Eu já não não gosto de usar roupas com frases em outro idioma (aliás frase nenhuma), e sem saber o que estava escrito muito menos..... mas o preço estava tão bom e a blusa era tão linda que resolvi arriscar, mas confesso que com certa preocupação.

Viajei para Vancouver e depois de alguns dias, já conhecendo mais a cidade, que por sinal é lindíssima, eu fui ao centro da cidade após as aulas. Chegando lá, entrei numa loja chamada Sears, esta loja já esteve no Brasil mas não sei onde. A que está em Vancouver é enorme..... de tão grande que é, os departamentos têm dentro da própria loja, no nome das ruas porque senão você não sabe por onde sair.
Olha a Sears aqui:

Continuando a estória, entrei na loja e fiquei deslumbrada..... muito linda, sortida, bem sinalizada, muitas roupas de grife (por falar em roupas, neste dia eu estava usando a famosa blusa que comprei em São Paulo que não é de grife mas muito lindinha rsrsrsrs). A loja também é frequentada por pessoas de muitas nacionalidades - uma peculiaridade em Vancouver! você vê além dos canadenses muitos indianos, hispânicos, e principalmente orientais. Tal não foi minha surpresa quando olhei em uma direção e vi um jovem senhor com um filho pequeno, ambos judeus, usando aquelas roupas pretas e aquele cabelo típico!

Como boa brasileira que sou rsrsrsrs descolada, amistosa e, acima de tudo, sem vergonha no bom sentido, me aproximei dele pedi desculpas pela abordagem e me identifiquei como brasileira, e expliquei meu dilema com a inscrição em hebraico na blusa que estava usando, e perguntei se ele se incomodaria de traduzir para mim!

Não preciso dizer que ele me olhou com a maior cara de espanto (no exterior as pessoas não são tão despojadas como nós, ninguém se aproxima de outro sem conhecer de forma tão despretensiosa....) enfim, acho que ele entendeu a situação e foi muito gentil..... olhou a inscrição e disse que eram 3 palavras em hebraico e que significavam: Amor, esperança e saudade!

Ufa, que alívio, não era nada que me fizesse deixar de usar a blusa!
Depois de trocarmos algumas poucas palavras, agradeci muito a boa-vontade e seguimos nosso caminho..... eu feliz com a tradução e ele com certeza com uma boa impressão da amistosidade e despreendimento do brasileiro rsrsrsrsr

Há que se perguntar: porque eu ri de mim mesma? basta imaginar a cena, e perceber que tive muita presença de espírito para ter agido assim. Tanta coisa podia ter acontecido..... ele podia ter me ignorado, ter ficado com má impressão... sei lá..... tanta coisa passou pela minha cabeça, mas o melhor de tudo foi o desfecho da estória.

Tenho minha blusinha até hoje, já está bem velhinha mas eu continuo guardando ela e as lembranças de uma viagem que marcou minha vida.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

SOLTEIRA SIM, SOZINHA NUNCA

Este é o título do livro de Bárbara Feldon.

Andei pensando também na palavra solteira. Pesquisei no dicionário Aurélio e encontrei a seguinte definição:
Significado de Solteira
adj. Diz-se da mulher que ainda não se casou. / Diz-se das fêmeas (de animais) que não têm filhos. / &151; S.f. Mulher que ainda não se casou.”

Definições alheias à parte, prefiro a minha própria: “Solteira – aquela mulher que está solta” ;-))
Sim, mas solta de quê exatamente? Solta de tanta coisa........

Solta das alianças: a do dedo e as da sociedade...
Solta dos compromissos: não ser obrigada a prometer nada a ninguém...
Solta no tempo e no espaço: ter seu próprio tempo, ter a casa, a cama e o banheiro todo para você.
Solta das amarras: amarras que lhe impedem de fluir vida adentro e descobrir novos caminhos, amigos e ninhos.
Solta pelo vento: sentir sua existência leve como uma bandeira a balançar no mastro....
Enfim, sentir-se uma unidade.
Mas o melhor de ser solteira; de estar solta, é poder se encaixar justamente por não fazer parte de uma engrenagem,
É poder se dar sem ter sido cobrada.
É se comprometer altruistamente.
É partilhar seu tempo e espaço.
É se abraçar aos mastros encontrados no caminho, os amigos e os ninhos.
É experimentar a diversidade do tempo - ora tempestade. Ora bonança.
Sim, é tudo isso e algo mais.

Sem querer fazer publicidade para o livro citado, a sinopse diz que,
“Depois de uma série de relacionamentos que não deram certo, Barbara Feldon viu-se vivendo sozinha. Na época ela não sabia, mas esse se tornaria um dos períodos mais enriquecedores e prazerosos de sua vida. Agora, a autora revela os segredos para viver sozinha e ser feliz assim. Ela dá receitas contra a solidão e os medos e responde todas as perguntas que surgem quando se vive sem um parceiro, abordando tanto os aspectos emocionais quanto os práticos da vida de solteira. Com este livro você vai aprender a: - parar de achar que o casamento é a solução para a solidão; - ter uma excelente auto-estima, que não dependa de um admirador; - valorizar relações e amizades que podem estar sendo negligenciadas; - desenvolver seu lado criativo; - acabar com o pensamento negativo. Seja você jovem ou mais experiente, ´Solteira sim, sozinha nunca´ vai lhe ensinar como viver uma vida plena e feliz, desfrutando das aventuras e recompensas da vida de solteira.” (O grifo é meu).

Senti muita vontade de escrever sobre este tema porque ontem, solteira como estou (leia-se aqui “solta”), me senti sozinha.
Era domingo, o dia estava lindo, o sol mais que brilhava e eu não queria ficar em casa.

Minha filhota dormia! Ela, assim como Everaldo (meu gato persa), faz parte desta geração que ama a madrugada, mas detesta a alvorada KKKKKK...





Amigos ocupados...... parentes distantes.... enfim, eu não ia desperdiçar um dia tão lindo e tão meu... então resolvi ir à praia.


De cadeira e guarda-sol a postos, armei “acampamento” no lugar que mais gosto e
lá fiquei curtindo uma sensação mista de solidão e prazer por estar na praia.


Passados alguns instantes, como uma lâmpada que se acende, eu subitamente passei não só a olhar, mas a ver e curtir as cores deste marzão que Deus nos deu, as ondas, as pessoas, as crianças, os cães cujos donos insistem em levar à praia mesmo sendo proibido.

Havia também o vendedor de coco que, na esperança de me vender um, me cumprimentou de uma forma tão humilde e calorosa.....

O vendedor de picolé passou e acenou.....

Um novo casal chegou com 2 filhos pequenos e se instalou próximo a mim, fazendo-me lembrar dos meus filhos quando eram pequenos e me acompanhavam......

De repente eu estava tão cheia de gente ao meu redor que minha solidão se dissipou, e restou o prazer de estar em minha companhia, de contemplar as famílias, de sentir o calorzinho do sol na minha pele, de poder agradecer a Deus por ter o privilégio de estar ali usufruindo a liberdade, a sensação de ser senhora de mim mesma, sem egoísmo ou culpas.


Fiquei tão repleta de mim mesma que resolvi entrar no mar.

Novas sensações, novas percepções vieram: maré baixa, pequenas piscinas de águas transparentes se formam, e nelas você pode observar um pouco da vida marinha; a cor das algas que varia do verde-cana ao roxo-berinjela (hum... tô inspirada!!!! rsrsrs), as pequenas conchas reluzentes á luz do sol.... Enfim tanta vida ao redor!












Mas, não pensem que fiquei sozinha na água não! Além das muitas crianças a brincar e pais a olhar, quando menos espero até o Nemo veio me visitar rsrsrsrs, eis um peixinho amarelo e preto a mordiscar minha perna! ( peixe morde???... Sei lá KKKK )
Obrigada Nemo por me fazer companhia!

Em cada um deles vi uma beleza contagiante que transformou meu dia!

Negar que família faz falta seria, no mínimo, desonesto, mas percebi que o bom da vida está em você se bastar e reparar nos pequenos detalhes que quase nunca observamos, seja por problemas, seja por condicionamento, seja por carência.

Por tudo isso, agradeci muito ao grandioso Criador o dom da vida, e por este planeta tão bem preparado para todos nós.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Oração

Este é um post diferente! é uma homenagem à sobrevivência! à resiliência e, acima de tudo, à superação.

Somos quatro mulheres: 2 vividas, 1 vivendo e 1 chegando à vida!
Todas não tão bem de vida, mas todas de bem com a vida!
Todas com laços afetivos, mas todas sem os afetos enlaçados!
E no final, todas vivem o grande paradoxo da vida! a união da separação.


ORAÇÃO ÀS 4 MULHERES

Quatro mulheres, três gerações,
A mesma realidade, em quatro corações!




Duas sem os pais, duas sem os maridos,
Duas choram seus ais, duas padecem seus motivos.




Duas mães, duas tias,
Com laços de amor, Resguardam suas crias.




Duas primas, duas sobrinhas,
Que com sua juventude, compartilham suas alegrias!




Cuidai de nós quatro Senhor, pois como vasos mais fracos,
Precisamos dos Seus fortes braços,como nosso Protetor.
Amem


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

50, cinquentinha, meio século!!!!!!

Sim.... completei meio século de vida e, graças a Deus, com muita vida!!!!
Mas para ter qualidade de vida, todo mundo sabe que é necessário cuidar da saúde, e entenda-se por saúde a física, mental, emocional e espiritual!

O post de hoje é sobre de uma situação que me trouxe humor, reflexão, imaginação e, acima de tudo, consciência.

Vamos à estória:
Compareci ao cardiologista para fazer os exames de rotina; estava sentindo umas palpitações extras, e achei que o coração cinqüentenário já estava reclamando aposentadoria, FGTS, seguro desemprego, enfim tinha que verificar.

O médico, muito agradável e um pouco fora dos padrões para um cardiologista... (este comentário é suspeito: ele deve ter seus 55 ou 60 anos, usava um rabinho de cavalo de cabelos grisalhos e meio careca na frente) fez questão de me deixar à vontade e como de praxe, me fez aquele monte de perguntas:

- Faz atividade física? Se alimenta corretamente? Tem algum vício? fuma? Bebe? Fuma maconha, cocaína, LSD, crack???

- E eu :-o hein????? Rsrsrsrs, brincadeirinha.... não me assustei não, na realidade até ri com ele e respondi com tanto bom humor quanto ele estava tendo comigo.

- Sim, faço hidroginástica; Sim, procuro me alimentar corretamente; Não, não fumo e quanto a beber, não vou lhe dizer que bebo socialmente porque o senhor vai pensar que eu bebo dia sim e outro também KKKKKK.

Bem, ele riu e continuou com a consulta, e quando veio tirar minha pressão, eu, meio que reflexiva disse a ele: Sabe doutor, de vez em quando eu só cometo um grande pecado........
Demorei um pouco para completar e completei: as vezes eu como uma barra de chocolate inteirinha e saborosa! KKKKKKKK

A reação dele foi mais divertida ainda! Ele me disse: eu estou pensando que você vai me contar um pecado cabeludo e você vem me falar de chocolate??????
Rimos muito e continuamos com o resto da consulta.

Graças a Deus os exames deram normais até demais para meu gosto rsrsrsrs

Mas, porque toda esta estória?
Porque a pergunta do médico sobre se eu tinha algum vício me fez refletir.

E eu percebi que realmente não tenho vícios. Sou humana, será que não deveria tê-los?
Diferente dos hábitos que podem ser bons ou ruins, os vícios são sempre ruins. Mas não deveriam ser né? Deveria haver bons vícios, então imaginei:

1. Eu poderia ser viciada em tomar um lanche com meus amigos num lugar assim:


Não é lindo? olha que primor!!!!

2. Ou eu poderia ser viciada em olhar da janela do meu quarto e ver uma paisagem assim:


ô vício baum rsrsrsrs

3. Já pensou se eu fosse viciada em dormir num quarto tão belo assim:

Dá até um soninhoooo rsrsrsrs

Brincadeiras à parte, estas são apenas algumas ponderações sobre “bons” vícios.

Mas como eu tinha falado no inicio deste post, esta situação me trouxe humor, reflexão, imaginação e, acima de tudo consciência, consciência que amo a vida, de que minha vida é cheia de gente que amo e aprecio, cheia de muitas bênçãos, e que aos 50 anos, é assim que consigo encarar meu futuro:


Um caminho a trilhar e desfrutar de cada momento, cada encontro, cada descoberta, cada conquista e, por fim, quando o descanso chegar, agradecer ao Grandioso Criador a benção de ter celebrado a vida.

Algumas imagens que usei aqui são públicas e vieram no windows vista, outras colhi da internet , mas confesso que não guardei o link. Se alguém souber me fala tá? Não quero ficar viciada em não atribuir os créditos rsrsrs